De acordo com o programa divulgado pelo protocolo são-tomense, José Maria Neves será recebido na terça-feira no Palácio do Povo, pelo homólogo Carlos Vila Nova, com qual vai manter um encontro restrito, seguido de uma conferência de imprensa.
Um jantar oficial será oferecido pelo chefe de Estado de São Tomé e Príncipe na Cacau, Casa das Artes, na capital.
Na quarta-feira, o programa do Presidente cabo-verdiano inclui uma deslocação à Assembleia Nacional (Palácio dos Congressos) para uma sessão solene.
José Maria Neves passará depois pelo Memorial de 3 de Fevereiro, em Fernão Dias, antes de visitar a fábrica de chocolate CECAB, em contacto com uma das matérias-primas (cacau) emblemáticas do arquipélago.
A agenda do dia prevê ainda um encontro com o primeiro-ministro, Patrice Trovada, e uma visita à X Bienal de Artes e Cultura, a decorrer na Roça Água-Izé, em que participam artistas e coletivos de mais de uma dezena de países, incluindo Cabo Verde.
Na quinta-feira, o Presidente cabo-verdiano começa por visitar o Museu Nacional e a embaixada de Cabo Verde, mas o ponto alto da agenda será a deslocação para a ilha do Príncipe.
Em Santo António, principal cidade da ilha, José Maria Neves deverá assistir às 00:00 de sexta-feira ao aceder da Chama da Pátria pelo seu homólogo Carlos Vila Nova, cerimónia que evoca a declaração de independência.
O dia será preenchido com o ato central da comemoração do 49.º Aniversário de São Tomé e Príncipe, igualmente em Santo António.
Os dois chefes de Estado voltam a ter uma reunião restrita, no sábado, ainda na ilha do Príncipe, seguida de um encontro com a imprensa.
José Maria Neves regressa à capital, São Tomé, no domingo, para realizar depois um programa junto das comunidades cabo-verdianas no arquipélago até terça-feira.
Antes do regresso a Cabo Verde, o chefe de Estado fará ainda uma doação de medicamentos ao Ministério da Saúde são-tomense.
Milhares de pessoas levadas de Cabo Verde para São Tomé e Príncipe durante a ditadura colonial portuguesa como contratados das roças de café e cacau estiveram na origem da forte presença cabo-verdiana no arquipélago.
Os dois países estão a preparar uma nova reunião da comissão mista, que deverá decorrer entre setembro e outubro, referiu o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, durante uma visita a Cabo Verde, em abril.
Na altura, o governante apontou para a realização, em paralelo, de “um fórum económico ou de investimento”, para materializar uma ambição de “há muito tempo”, de ver empresários de Cabo Verde em São Tomé e Príncipe e vice-versa.
Noutra área, as Linhas Aéreas de Angola (TAAG) admitiram, em abril, que podem retomar este ano os voos entre Luanda, São Tomé e Praia, rota que a companhia suspendeu no final de 2016, alegando não ser rentável.
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