PR deplora abstenção do país numa resolução da ONU sobre Gaza

O Presidente cabo-verdiano José Maria Neves disse a 1 de Novembro não compreender a abstenção de Cabo verde numa resolução das Nações Unidas que apela a uma “trégua humanitária” em Gaza. A resolução foi adoptada pelas Nações Unidas a 27 de Outubro com 120 votos a favor. 

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A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou na sexta-feira 27 de Outubro uma resolução que apela a uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada em Gaza.

Aprovada com 120 votos, a resolução apela também à rescisão da ordem de Israel para deslocação da população palestiniana para o sul do enclave da Faixa de Gaza.

Cabo Verde absteve-se, São Tomé e Príncipe não registou o seu voto, mas todos os restantes países lusófonos votaram a favor desta resolução.

O chefe de Estado José Maria Neves considera que Cabo Verde “não se pode abster nestas condições, quando estão em causa direitos humanos” e apelou a uma maior concertação interna neste tipo de tomada de posição:

Não entendo esse posicionamento do Governo de Cabo Verde sobre esta matéria. O que estava em causa era um cessar-fogo humanitário para abrir corredores de assistência a civis. Cabo Verde é um país útil, que defende a Carta das Nações Unidas, defende os direitos humanos e é um país que é respeitado pela sua seriedade e coerência, de modo que, claramente, sai prejudicado com este posicionamento.

O chefe de Estado apelou a uma maior concertação interna neste tipo de tomada de posição.

Votaram contra este texto países como Israel, Estados Unidos, Áustria ou Hungria e, entre os países que se abstiveram, estão Ucrânia, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Iraque e Albânia.

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