Portugal, Angola e Moçambique vão receber verbas da UE para proteger ‘economia azul’

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Os oceanos e mares cobrem 71% da superfície terrestre e são afetados pelo aquecimento global, práticas insustentáveis, pesca ilegal, poluição e perda de habitats marinhos

Portugal, Angola e Moçambique vão receber este ano verbas da União Europeia (UE) para proteção dos oceanos, no âmbito da sustentabilidade das pescas e da economia azul, foi hoje anunciado na conferência ‘Os nossos oceanos’, em Atenas.

A verba total anunciada pela UE para proteção dos oceanos – de 3,5 mil milhões de euros – vai financiar 40 compromissos de ação para 2024, segundo um comunicado do executivo comunitário.

Portugal vai receber um montante até 1,9 mil milhões de euros, que será dividido também com a Grécia, Espanha, Chipre e Polónia nos seus planos de recuperação e resiliência para apoiar investimentos e reformas nas pescas sustentáveis e aquicultura para o período 2020-2026.

A sustentabilidade das economias azuis será financiada, em Portugal e Itália, com uma verba até 130 milhões de euros, também para utilizar nos planos de recuperação e resiliência para apoiar investimentos nesta vertente.

Um outro montante, de 59 milhões de euros, destina-se a países da África Ocidental, 35 milhões de euros para Moçambique, 30 milhões para Angola e dez milhões para a Mauritânia.

A conferência ‘O Nosso Oceano’ é um esforço internacional, lançado em 2014 e organizado anualmente por um governo diferente, com o objetivo de promover a governação mundial dos oceanos e ações de apoio à conservação marinha e ao desenvolvimento sustentável.

A iniciativa mobilizou desde então mais de 2 160 autorizações no valor de cerca de 130 mil milhões de dólares.

Segundo dados de Bruxelas, os oceanos e os mares cobrem 71% da superfície terrestre e são afetados pelo aquecimento global, as práticas insustentáveis, a pesca ilegal, a poluição e a perda de habitats marinhos.

A Conferência sobre os nossos Oceanos visa intensificar os esforços coletivos para abordar estas questões. Reúne países de todo o mundo, a sociedade civil e a indústria para inspirar soluções conjuntas e apresentar compromissos ambiciosos para proteger os oceanos.

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