PM são-tomense felicita AD e espera Governo com estabilidade – Observador

O primeiro-ministro são-tomense felicitou esta terça-feira a Aliança Democrática pela vitória nas eleições de domingo em Portugal e disse esperar o “mais rapidamente possível” um Governo “com alguma estabilidade” para fazer avançar os projetos bilaterais.

Patrice Trovoada começou por destacar que “há já alguma proximidade” na nomenclatura entre a Aliança Democrática (AD) presidida por Luís Montenegro e o seu próprio partido, a Ação Democrática Independente (ADI).

“Nós estamos a espera que Portugal, o mais rapidamente possível tenha um Governo com alguma estabilidade […], é um parceiro muito importante para nós, temos muitos projetos em curso e é evidente que há uma expectativa que logo que constituírem a nova equipa podermos continuar a avançar com esses projetos”, sublinhou o primeiro-ministro são-tomense.

Patrice Trovoada disse que há boas relações com todos os portugueses e com todos os partidos portugueses, sublinhando que “há um engajamento de todos para a cooperação com São Tomé e Príncipe”.

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“Um país como nosso, que estamos apertados com a própria situação financeira, queremos um parceiro que esteja o mais rapidamente pronto para continuarmos o nosso engajamento”, disse Patrice Trovoada quando questionado pela Lusa, após o lançamento da primeira pedra das obras de requalificação e proteção costeira da marginal 12 de julho, na capital são-tomense.

O primeiro-ministro felicitou também o Partido Socialista, considerando que “oito anos no poder desgasta, e o resultado não foi tão mal“.

A Aliança Democrática, que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).

A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados.

Estão ainda por apurar os quatro deputados pela emigração, o que só acontece no dia 20 de março. Só depois dessa data, e de ouvir os partidos com representação parlamentar, o Presidente da República indigitará o novo primeiro-ministro.

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