Foi lançada na Universidade Federal do Amapá (Unifap) a plataforma virtual FrontecAP, que reúne 367 artigos científicos sobre ciência e tecnologia voltados ao meio ambiente na Amazônia. Os temas disponíveis são: biotecnologia, manejo ambiental, energias renováveis e gestão ambiental.
O projeto foi desenvolvido durante o mestrado em estudos de fronteira da estudante Bruna Brito, que atualmente cursa doutorado em políticas públicas na Universidade Estadual do Ceará (Uece).
“O Amapá é muito rico e muitas pessoas dentro e fora dele não conhecem o estado das pesquisas e não sabem o que vem sendo pesquisado. A plataforma veio como uma forma de ajudar em novas pesquisas e ajudar também na elaboração e avaliação de novas políticas públicas, e contribuir com a divulgação científica”, descreveu a estudante de doutorado.
Um certificado de registro foi emitido nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Para o professor do curso de relações internacionais da Unifap e orientador do projeto, Gutemberg Vilhena, os estudos realizados pelo grupo de pesquisa deram vários subsídios para o desenvolvimento da plataforma.
“Dentro do nosso grupo de pesquisa a gente tem várias orientações, desde a iniciação científica até a supervisão de pós-doutorado. Foi o caso da Bruna. Ela entrou comigo como bolsista de iniciação científica. Dentro do mestrado profissional ela tinha a tarefa de gerar um produto, e naquele momento nós já vislumbrávamos que o meio ambiente seria uma entrada interessante. E tivemos que cruzar a pegada do tema meio ambiente com estudos de fronteira”, disse o pesquisador.
O trabalho foi coorientado pelo professor Rafael Pontes, do curso de ciências da computação da Unifap. O pesquisador destacou a importância de juntar ferramentas tecnológicas para a difusão da ciência.
“É um trabalho que pude ter a honra de colaborar com o professor Gutemberg e mestranda Bruna. Juntando a área de humanas e discutindo a humanidade, discutindo as fronteiras do Amapá e a região Amazônica. E juntos promovendo essa integração entre as áreas de humanas e tecnológicas entregar um produto a sociedade amapaense que reúne informações, dados, ciência, tecnologia e inovação em torno da Amazônia e do Amapá”, descreveu Pontes.
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