PGR e presidente do Supremo são os cargos públicos mais bem pagos em Portugal – Economia

Mordomo do Palácio de Belém tem um salário na ordem dos 1157,91 euros.


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• Foto: vitor mota



Segundo a Direção-Geral da Administração e Emprego Público, o Procurador-Geral da República tem um salário de 7119,50 euros



Os cargos públicos mais bem pagos em Portugal, e que integram carreiras especiais, a quem não são aplicados os valores da tabela única, são os de presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o de procurador-geral da República, com uma remuneração bruta de 7119,50 euros.

A informação faz parte de um simulador disponibilizado há dias pela Direção-Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP) que permite a todos os interessados saber quais as carreiras e cargos existentes no Estado e qual o salário correspondente. Embora não faça parte deste universo, refira-se, como termo de comparação, que um primeiro-ministro recebe, de salário-base, cerca de seis mil euros.

Um dos cargos previstos nos quadros de funcionários da Administração Pública é o de mordomo da Presidência da República. O CM confirmou que o cargo, previsto apenas para o Palácio de Belém, está ocupado e que, apesar do termo pomposo, corresponde atualmente ao responsável pela coordenação de funcionários da residência do chefe de Estado. A remuneração-base prevista no simulador disponibilizado pela DGAEP na sua página oficial é de 1157,91 euros.

A ferramenta foi disponibilizada recentemente permite consultar o valor da remuneração referente às diferentes carreiras, categorias e cargos na Administração Pública. “O simulador destina-se, designadamente, a cidadãos que pretendam constituir vínculo de emprego público, trabalhadores em funções públicas e público em geral”, esclarece a DGAEP.

O sistema remuneratório da Administração Pública conta com 115 posições na tabela única, que correspondem a salários brutos que variam entre 821,83 euros e 6819,79 euros.

Professores, médicos ou agentes das forças de segurança constituem alguns dos grupos profissionais mais numerosos no Estado, mas na listagem disponibilizada também se encontram vigilantes da natureza ou rocheiros, profissionais especializados na execução de trabalhos de limpeza e manutenção de taludes e escarpas rochosas, segundo o dicionário.O atual regime de carreiras é caracterizado, segundo aquele organismo, por um número de carreiras significativamente inferior ao anteriormente existente com conteúdos funcionais mais abrangentes. Qualifica as carreiras como gerais e especiais, sistematizando-as de acordo com o grau de complexidade funcional exigido para integração em cada uma. Atualmente mantêm-se ainda algumas carreiras que não foram extintas ou revistas, designadamente as de regime especial e as de corpos especiais, sem prejuízo da revisão que deva ter lugar nos termos legalmente previstos, acrescenta ainda a DGAEP.




Estado emprega 745 606 pessoas para os serviços públicos

O número de funcionários públicos ascendia, no final do ano passado, a 745 406, refletindo um aumento de 0,4% em termos homólogos e de 1% face ao trimestre anterior, de acordo com síntese estatística do emprego público, desenvolvida pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).

Comparando com o último trimestre de 2011 (início da série), verificou-se um aumento de 2,4% (correspondente a mais 17 705 postos de trabalho), ainda segundo o documento.No último trimestre de 2023, face ao período homólogo, registou-se um aumento de 3239 postos de trabalho. Um crescimento atribuído sobretudo aos municípios, com a contratação de 2072 postos de trabalho. Na administração central, o aumento homólogo de 701 postos de trabalho foi impulsionado essencialmente pelo emprego nas carreiras de técnico superior e docentes do ensino universitário e politécnico.


Os cargos públicos mais bem pagos em Portugal, e que integram carreiras especiais, a quem não são aplicados os valores da tabela única, são os de presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o de procurador-geral da República, com uma remuneração bruta de 7119,50 euros.

A informação faz parte de um simulador disponibilizado há dias pela Direção-Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP) que permite a todos os interessados saber quais as carreiras e cargos existentes no Estado e qual o salário correspondente.



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