Pesquisadores japoneses desenvolvem técnica para fortalecer ossos após fraturas – Metro World News Brasil

Pesquisadores japoneses na Universidade Metropolitana de Osaka desenvolveram uma técnica inovadora usando irradiação de plasma para tratar fraturas ósseas complexas. Este método não apenas acelera o processo de cura, mas também fortalece os ossos, tornando-os até 3,5 vezes mais fortes do que aqueles que não receberam o tratamento.

Aceleração e fortalecimento da recuperação óssea

Fraturas complexas, como as deslocadas, normalmente exigem intervenções cirúrgicas prolongadas e períodos de recuperação demorados, onde o paciente deve manter a área afetada imobilizada até a completa cicatrização.

A nova técnica de irradiação de plasma apresenta uma promessa significativa, reduzindo o tempo necessário para a recuperação e permitindo uma mobilidade mais rápida.

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No estudo, os roedores foram divididos em dois grupos para testar a eficácia do tratamento. O primeiro grupo, com 24 animais, tinha fraturas simples que geralmente cicatrizam rapidamente.

O segundo grupo, composto por 20 animais, apresentava fraturas do tipo “não-união”, notórias por sua difícil cicatrização.

À direita um raio-x de um dos roedores que passou pela irradiação de plasma. Foto: Universidade Metropolitana de Osaka.

Os resultados foram particularmente notáveis no segundo grupo, onde a irradiação de plasma não só acelerou a cura, mas também resultou em uma força óssea substancialmente maior comparada à dos roedores que não receberam o tratamento.

Esta descoberta tem implicações profundas para o tratamento de fraturas em humanos, sugerindo que a irradiação de plasma poderia ser integrada aos métodos tradicionais de tratamento de fraturas para resultados mais rápidos e eficazes.

A proteína analisada nas células tratadas com plasma mostrou um aumento significativo, indicando um avanço na progressão da cura óssea.

O professor Hiromitsu Toyoda, líder da pesquisa, expressou otimismo quanto ao futuro dessa tecnologia, antecipando que ela poderia contribuir para uma recuperação mais confiável e tempos de cura reduzidos para pacientes com fraturas complexas.

Fonte: Osaka Metropolitan University

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