Passageiros que ficaram retidos numa ilha conseguiram regressar ao cruzeiro… ao fim de seis dias

Jill e Jay Campbell, um casal da Carolina do Sul que ficou retido ilha, descreveu à CNN as horas de aflição que os passageiros passaram em São Tomé e Príncipe

Os oito passageiros de um cruzeiro que ficaram retidos em São Tomé e Príncipe, país insular africano, conseguiram voltar ao navio da Norwegien Cruise Line ao fim de seis dias, avança o Business Insider.

Segundo a mesma fonte, que cita um comunicado da Norwegian Cruise Line, os oito passageiros conseguiram regressar ao cruzeiro esta terça-feira, depois de uma primeira tentativa de embarque na segunda-feira, num porto de Banjul, capital da Gâmbia, que decorreu sem sucesso devido às “condições climáticas adversas”, que não permitiram que o navio atracasse em segurança.

De acordo com a Norwegien Cruise Line, os passageiros encontravam-se na ilha “por contra própria ou com uma excursão privada” e acabaram por perder o último barco de regresso ao navio, falhando o horário de embarque e acabando por ficar retidos em São Tomé e Príncipe.

Inicialmente, segundo a CNN, a empresa disse que os passageiros são responsáveis pelos custos para chegar ao porto de escala mais próximo e reembarcarem no navio, mas agora, segundo o Business Insider, a Norwegian Cruise Line adianta que vai reembolsá-los pela viagem da Gâmbia ao Senegal.

Jill e Jay Campbell, um casal da Carolina do Sul que ficou retido em São Tomé e Príncipe, descreveu à CNN as horas de aflição que os passageiros viveram na ilha. De acordo com o relato do casal, entre os passageiros encontravam-se vários idosos, um paraplégico, uma grávida e um outro que não tomava medicação para o coração há cinco dias.

Segundo o casal, a maioria dos passageiros não tinha cartões de crédito que fossem aceites em São Tomé e Príncipe, pelo que gastaram milhares de dólares do seu cartão Visa em alojamento e bens essenciais para o grupo.

O casal contou ainda que mais uma passageira, que tinha ido numa excursão diferente, teve uma emergência médica e foi hospitalizada em São Tomé, ficando também retida. O casal conseguiu entrar em contacto com a filha dessa passageira, na Califórnia, para ajudar a coordenar o seu regresso à América do Norte.