Mais uma ronda dos artigos mais lidos na BANTUMEN e, mais uma vez, começamos com a Guiné-Bissau. O anúncio do novo lançamento do coletivo Memu Sunho foi o mais clicado na revista nos últimos sete dias. Segue-se a entrevista a Elsa Tchicanha para o Marcas por Escrever; a lista das 15 startups selecionadas para o programa Road 2 Web Summit, da Startup Portugal, numa iniciativa conjunta com a Djassi Africa e a BANTUMEN; a entrevista ao agitador cultural e social Sinho Baessa de Pina e à empreendedora cabo-verdiana Arminda Monteiro.
Memu Sunhu abre novembro com novo lançamento, “Pa é Fala”
O coletivo guineense Memu Sunhu disponibilizou o seu mais novo trabalho musical, “Pa é fala”, que significa o que dizem, em crioulo. O single é extraído do álbum Kunsada (início, em português) e promove, como já habitual, a inclusão social.
Elsa Tchicanha, a romper estereótipos no mundo da advocacia e dos negócios em Angola
Em Angola, num mundo corporativo muitas vezes caracterizado pela padronização e artificialidade, destaca-se Elsa Tchicanha. Advogada e Diretora Executiva da Câmara de Comércio Reino Unido – Angola, Elsa traz consigo uma autenticidade que inspira e desafia os estereótipos, moldando o mundo ao seu redor.
Estas são as 15 startups afrodescendentes que vão à Web Summit
Com o objetivo de promover, incluir e diversificar o ecossistema de startups em Portugal, após uma seleção potenciada pela Djassi Africa, em parceria com a Startup Portugal e o apoio da BANTUMEN, estão finalmente identificadas as 15 startups de propriedade afrodescendente que vão à Web Summit, de 13 a 16 de novembro, em Lisboa.
Sinho Baessa: “Não somos ativistas, somos agentes de mudança”
Em 1976, em Portugal, nasceu José Baessa de Pina, atualmente mais conhecido como Sinho. Nas palavras do próprio, é um cidadão afrodescendente, filho de uma família obrigada a fugir da fome de 1947 em Cabo Verde e com bases em Angola, São Tomé e Príncipe e Portugal. Hoje, é vice-presidente da Associação Cavaleiros de São Brás, localizada na Amadora. Por meio desta instituição, Sinho procura munir a sua comunidade para combater os resquícios coloniais, o racismo e a misoginia. Em 2021, esteve presente no documentário “Olhares sobre o Racismo”, uma produção da associação SOS Racismo em parceria com a BANTUMEN, em comemoração dos 30 anos da entidade.
Sabor a Mundo é mais do que um negócio, é uma herança familiar
Um estudo da UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) revelou, em 2021, que aproximadamente uma em cada quatro empresárias africanas criou negócios inovadores, e que a tendência é o número continuar a aumentar. Arminda Monteiro faz parte da estatística. Em 2005, a mulher cabo-verdiana fundou a Sabor a Mundo, uma empresa familiar com base nas suas origens, com o propósito de atender à demanda dos imigrantes em relação aos produtos “da terra”. Com base em Vialonga, arredores de Lisboa, dedica-se à importação, exportação e comercialização local de produtos de proveniência africana, brasileira e indiana.
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