O que têm a dizer os embaixadores da Palestina e Israel sobre a pausa humanitária?

O embaixador de Israel na ONU mostrou-se, nesta sexta-feira, contra a resolução das Nações Unidas que pede uma pausa humanitária no conflito.

“Neste momento, infelizmente, tragicamente, que a sua prioridade é fornecer ajuda aos terrorista, os mesmos terroristas que raptaram os nossos antes queridos”, apontou Gilad Erdan.

E acrescentou:

“Devia ter vergonha.”

E a Palestina?

O embaixador da Palestina na ONU, diz que Israel tem de respeitar a pausa humanitária deliberada na Assembleia Geral das Nações Unidas.

“Já chega. A guerra tem de acabar. A carnificina contra o nosso povo tem de parar e a assistência humanitária deve começar a entrar na Faixa de Gaza com pelo menos 100 camiões de ajuda humanitária.”

A Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou, esta sexta-feira, com 120 votos a favor, uma resolução que apela a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza e à rescisão da ordem de Israel para deslocação da população para o sul do enclave.

O projeto de resolução apresentado pela Jordânia, e copatrocinado por mais de 40 Estados-membros da ONU, obteve 120 votos a favor, 14 contra e 45 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU.

Votaram contra este texto países como Israel, Estados Unidos, Áustria ou Hungria e entre os países que se abstiveram estão Ucrânia, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Iraque ou Albânia ou Cabo Verde.

Com exceção de Cabo Verde, que se absteve, e São Tomé e Príncipe, que não registou o seu voto, todos os restantes países lusófonos votaram a favor desta resolução.

Apesar de não ter caráter vinculativo, esta resolução carrega um peso político e mostra o posicionamento da comunidade internacional em relação à forma como Israel está a conduzir a sua guerra contra o grupo islamita Hamas.

Com Lusa

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