O impacto invisível do nosso estilo de vida

Todos os anos, desde 1971, a Global Footprint Network, uma organização internacional de investigação, que se dedica à gestão dos recursos naturais para ajudar a economia humana a funcionar dentro dos limites ecológicos do planeta, anuncia a 5 de junho quando é que a pegada da humanidade ultrapassou a biocapacidade da Terra, ou seja, a sua capacidade de produzir recursos renováveis e absorver e/ou filtrar os resíduos. Desde então, temos entrado em défice cada vez mais cedo.

A nível global, o modelo de produção e consumo que usamos para alimentar o nosso estilo de vida é o responsável por este desequilíbrio e estima-se que 82% do nosso impacto no dia-a-dia esteja escondido.

Ao jornal Expresso, a associação ambientalista Zero advertiu que “a humanidade tem de acelerar o passo e promover as mudanças necessárias de forma a reduzir o impacto que as suas atividades e necessidades têm sobre a capacidade de carga do planeta”. Mas será que temos consciência do impacto do nosso estilo de vida?

Este ‘impacto’ conjuga elementos como o uso da água, a desflorestação, o processamento de matérias-primas, a perda de biodiversidade, as emissões de gases com efeito de estufa (CO2), o lixo ou o uso de combustíveis fósseis.

Por exemplo, para saber o verdadeiro impacto ambiental de um carro, será preciso olhar além da poluição que ele emite e incluir a mineração dos metais utilizados para o produzir; tal como para perceber qual é o impacto que o consumo de carne tem no planeta teremos de considerar a produção de alimento para o gado e a desflorestação para pastagem; ou ter em conta a água utilizada na produção de algodão e na lavagem do tecido para perceber o impacto que a compra de um novo par de calças tem no planeta.

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