Dez jovens peregrinos almoçaram esta sexta-feira com o Papa Francisco na Nunciatura Apostólica, em Lisboa.
Além do líder da Igreja Católica, estiveram também presentes D. Manuel Clemente e D. Américo Aguiar, que é também presidente da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e que explicou que, da dezena de jovens jovens presentes, três são portugueses, todos ligados à organização da JMJ.
A ementa do almoço de Francisco com jovens de oito nacionalidades e com idades entre os 17 e os 28 anos, foi composto por: massa com molho de tomate, carne com legumes, manga, semifrio e café colombiano.
No final do almoço, os jovens destacaram as conversas que tiveram com o Papa e a mensagem que lhes foi passada por Francisco.
O aborto e a eutanásia foram temas abordados no almoço com os jovens, a quem Francisco pediu que apoiem os idosos e rezem.
“Alguns jovens do grupo trouxeram dúvidas sobre o aborto e a eutanásia. Falámos também sobre os mais idosos, e a importância que cada um tem para Deus e para a Igreja”, contou o brasileiro Pedro de Carvalho, de 24 anos, que classificou o encontro com Francisco como “um momento simples, comovente e intenso”.
O jovem brasileiro contou que, a determinada altura, quando questionado sobre a cultura do descarte, tema que já abordou nesta visita, o Papa perguntou “a cada um se sentia ser descartável”.
“Depois, o Papa deu a resposta dizendo que é importante saber que todos somos preciosos e importantes”, afirmou Pedro Carvalho, um dos 10 jovens que almoçaram hoje com Francisco na Nunciatura Apostólica, em Lisboa, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Sebastião Ribeiro, de 28 anos, um dos três portugueses que marcaram presença no encontro, garantiu ter ficado impressionado com a “capacidade de escutar” do Papa.
“O Papa ouviu-nos muito, com olhar muito atento. Isto é um sinal claro de uma Igreja que está aberta a ouvir e a escutar. Uma Igreja que tem uma proposta de vida e está disponível para acolher”.
Magdalena Mayie, da Guiné Equatorial, descreveu o encontro com Francisco como “uma experiência inesquecível”, e assumiu ter saído com a sensação de que o mundo e seu país precisam dela.
“Não podemos generalizar a missão dos jovens, porque cada país é um mundo, e tem necessidades próprias. Cada um deve ajudar à sua maneira, à sua medida”, afirmou, acrescentando: “Os problemas de África não são os mesmos dos jovens da Europa”.
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