Marcelo em Cabo Verde: “Não há confusão possível entre ditadura e democracia”

País

O Presidente da República está em Cabo Verde para ver, ouvir e falar sobre os horrores do passado colonial. Este 1 de maio é o dia em que há 50 anos saíram em liberdade os que foram presos pela luta antifascista e anticolonialista.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que Portugal assume em pleno os erros da ditadura na opressão e violência no Tarrafal. O Presidente da República discursou nas cerimónias dos 50 anos da libertação dos presos políticos do campo de concentração em Cabo Verde.

Marcelo Rebelo de Sousa está em Cabo Verde para ver, ouvir e falar sobre os horrores do passado colonial. Ao discursar na cerimónia, destacou: “o museu que se quer vivo para testemunhar o que não queremos que seja o presente, nem o futuro”.

Uma tarefa essencial, “sobretudo para os jovens de amanhã saberem aquilo que devem rejeitar, sempre: não há confusão possível entre opressão e liberdade, entre ditadura e democracia”, realçou

Este 1 de maio é o dia em que há 50 anos saíram em liberdade os que foram presos pela luta antifascista e anticolonialista. É o caso de Alberto, que viveu para contá-lo.

“É uma alegria. Nunca acreditei que podia estar aqui”, disse, à SIC, Alberto, numa cerimónia em que prestam homenagem aos 36 homens que naquele sítio morreram.

Cabo Verde quer fazer do Tarrafal Património da Humanidade, numa candidatura conjunta para a qual espera o envolvimento de Portugal. O campo de concentração do Tarrafal é o museu mais visitado de Cabo Verde, com cerca de 9 mil pessoas por ano.

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