Marcado para hoje primeiro de dois congressos do PRS da Guiné-Bissau


O presidente interino, Fernando Dias, convocou para hoje um congresso extraordinário “para acabar com as exigências” de um grupo de militantes que o contestam e marcaram outro congresso com o mesmo fim para sábado.


O grupo, denominado “Os Inconformados”, tem exigido a realização de um congresso extraordinário “para eleger um novo presidente” do PRS, dirigido de forma interina desde fevereiro de 2023, após a morte do líder eleito, Alberto Nambeia.


O grupo, que conta com vários dirigentes do PRS e liderado pelo atual ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, marcou para sábado, dia 29, a realização de um congresso extraordinário para a escolha do novo presidente do partido.


Imediatamente a seguir, numa reunião do Conselho Nacional (órgão máximo entre congressos), a ala do partido fiel ao presidente interino, Fernando Dias, disse ter juntado 450 dos 615 membros daquele órgão, que deliberou convocar “um congresso extraordinário, conforme os estatutos”, para o dia 28 de junho.


Fernando Dias considerou que “ficou provado”, na reunião do Conselho Nacional, que a maioria está do lado da direção interina e afirmou que “a guerra contra o partido”, por parte de “Os Inconformados”, está a ser feita “por encomenda do Presidente [do país], Sissoco Embaló”.


De acordo com Dias, aquele grupo pretende levar o PRS “a apoiar Sissoco Embaló para um segundo mandato” presidencial, em eleições, ainda sem data marcada.


Na mesma reunião do Conselho Nacional, foi aprovada uma resolução a exortar os membros do partido a abandonarem o Governo de iniciativa liberal.


A resolução foi acatada pelo ministro da Saúde, Domingos Malú, que apresentou a demissão do Governo, oficializada entretanto num decreto presidencial, em que é exonerado do cargo.


 


 


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