Lula diz que governo ‘deu uma vacilada’ por não ter importado arroz mais barato da Venezuela | Política

Presidente Lula em evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul. — Foto: Reprodução/ CanalGov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o Brasil “deu uma vacilada” por não ter importado arroz mais barato da Venezuela.

A declaração foi dada na noite desta sexta-feira (26) durante um evento de entrega de aeronave da Embraer à Azul, em São José dos Campos, em São Paulo.

“O arroz estava meio caro, feijão estava meio caro. Por isso que tem muita gente zangada, porque por o feijão está caro. O feijão é porque diminuiu a nossa área plantada. E a gente deu uma vacilada, porque a gente deveria ter importado arroz mais barato para a Venezuela. Mas é que a gente ficou na expectativa de que quando começasse a colheita do arroz no Brasil, a gente ia baratear o arroz”, afirmou Lula.

Área de cultivo de arroz diminui 60,6% em 20 anos

Após essa fala, o presidente se voltou para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e questionou se o arroz começou a baixar. Em seguida, Lula afirmou que começou a baixar.

“Começou a baixar? Começou a baixar. Eu já estou comendo picanha, com cerveja. Obviamente que não come picanha pode comprar uma verdura saudável plantado pela agricultura familiar.”

A queda de produção na última safra no Brasil e nos maiores produtores do alimento no mundo motivou a valorização do produto.

O Brasil também tem exportado mais: são 15 novos mercados. Com isso, a saca chegou a quase R$ 130 no fim de 2023. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional e teve o preço da saca do arroz em casca sendo vendida a R$ 106, em março. Um ano antes, custava R$ 87,23.

O preço mais alto estimulou mais produtores a plantarem em 2024. A área plantada deve crescer 6,5%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em Mato Grosso, a cultura do arroz sempre esteve ligada à abertura de novas áreas. Mas, em 2024, está sendo retomada como alternativa de segunda safra. Tanto que a previsão da Conab é de que o cereal seja plantado em 90,4 mil hectares — uma área quase 21 % maior que no ciclo passado.

Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Comentários estão fechados.