Longevidade saudável não é só viver mais, é viver com qualidade

Daí porque o período de 2021 a 2030 foi declarado a Década do Envelhecimento Saudável pela ONU (Organização das Nações Unidas).

“Essa ideia está alinhada com uma abordagem mais global de saúde, que busca promover um estilo de vida saudável desde a juventude até a velhice. E isso depende de vários fatores, como acesso a cuidados de saúde, incluindo alimentação, atividade física e prevenção e controle de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e obesidade”, explica o médico nutrólogo Diogo Toledo, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Com a descoberta de microrganismos no século 19 e o posterior desenvolvimento de antibióticos e vacinas, a ciência conseguiu reduzir a mortalidade e estender a expectativa de vida. Mas a prática estava focada no tratamento de doenças e cuidados com episódios agudos.

Agora, a medicina entrou em outro momento, mais voltado a predição e prevenção, em que há muitos recursos e tecnologia que permitem alongar a vida com qualidade.

Segundo Toledo, a diferença entre lifespan e healthspan nos índices brasileiros reflete os desafios que o país enfrenta em termos de saúde pública e bem-estar em geral.

“Para melhorar o healthspan é preciso investir em prevenção de doenças, promoção de um estilo de vida saudável e melhorar o sistema de saúde”, diz.

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