Guiné Equatorial critica que países voltaram a querer petróleo e gás africano devido à guerra na Ucrânia

O ministro das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné-Equatorial, Gabriel Obiang Lima, criticou o facto de os países estrangeiros voltarem a querer petróleo e gás africano devido ao conflito na Ucrânia. 

A afirmação foi feita nesta terça-feira, 17 de maio, em Luanda, durante um debate sobre a indústria global de petróleo e gás e as oportunidades e desafios colocados aos produtores africanos. 

Segundo Obiang Lima, a guerra na Ucrânia pôs fim ao ataque contra os combustíveis fósseis, uma vez que a comunidade internacional voltou a virar-se para África em busca de petróleo e gás. 

Isto porque, antes do sucedido, os combustíveis fósseis têm estado a ser atacados. No entanto, o governante equato-guineense considera que os mesmos “são bons para África” e que os países africanos querem continuar a desenvolver estes recursos. 

“Queriam que acabássemos com os combustíveis fósseis, por que era mau para o mundo. Nós dissemos que não, não vamos fazer isso. Somos os menos responsáveis pela poluição do mundo, como podem pedir-nos que abandonemos o recurso que permitiu desenvolver os nossos países”, defendeu, sendo citado pela “Lusa”. 

Atualmente, prosseguiu, “já não somos odiados, por que querem mais petróleo mais gás, e a covid desapareceu. Agora dizem aos africanos: produzam mais gás, precisamos do vosso petróleo e do vosso gás”.

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