Guiné-Bissau: Sociedade civil quer que militares não sejam instrumentalizados por políticos

O Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento, apelou esta quinta-feira, 27, às forças de defesa e segurança a manterem “equidistância dos partidos políticos e dos seus líderes, resistindo a qualquer tentativa de instrumentalização à instabilidade do país”.

A comunicação de Plataforma das organizações da sociedade civil guineense, vem na sequência de últimas abordagens partidárias, que o Movimento cívico disse registar “com estupefação”, e manifesta a sua elevada preocupação para com “as quezilas internas no seio dos partidos políticos, entre partidos e extensivo aos órgãos de soberania nacional do país”.

“Ciente de gravidade das declarações inflamáveis que nunca são do agrado das nossas populações e nem as comungam e que temos vindo assistir nos últimos tempos por parte dos alguns políticos, cujos sinais indiciam as atitudes da musculatura de incitação à violência gratuita ao actual momento da paz relativa que se vive”, lê-se no comunicado.

O Movimento da sociedade civil manifesta ainda “o desagrado com os políticos que estejam a proferir as declarações de ameaça à paz, unidade nacional e coesão social”, e exorta à responsabilização de “eventuais efeitos subsequentes”, tendo também condenado “as declarações de ameaça à paz e estabilidade relativa que se vive no País”.

A organização chefiada por Fodé Caramba Sanhá instou ainda no comunicado os utilizadores das redes sociais “à contenção e moderação com vista a contribuírem para a construção da Paz e estabilidade na Guiné-Bissau”.

Sobre o conflito de liderança no Partido da Renovação Social (PRS), o Movimento da sociedade civil apela ao “bom senso” entre os dirigentes, militantes e simpatizantes dos Renovadores.

Mamandin Indjai

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