Guiné-Bissau: CEDEAO já identificou as suas futuras instalações militares em Bissau

Uma missão militar da CEDEAO terminou os trabalhos de avaliação das instalações militares onde deverão instalar-se, em breve, a Força de Estabilização da Paz da organização.

Na sequência do ataque ao palácio do Governo a 1 de Fevereiro deste ano, os chefes de Estado e do Governo da Comunidade de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiram o envio de uma força militar com a missão de proteger as instituições da república.

A decisão foi tomada na cimeira de Acra, no Gana, a 3 de Fevereiro na semana do ataque.

A missão que esteve em Bissau durante alguns dias já identificou os quartéis onde os militares em missão de paz vão instalar-se, durante um período não especificado.

Fontes cruzadas pela e-Global indicam que a vinda de força da CEDEAO não está a ser digerida nas unidades militares guineenses. “Muitos estavam com a esperança de poderem participar um dia nas missões de manutenção de paz, mas com esta situação, os seus sonhos estão adiados”, refere um militar que pediu anonimato.

A última grande missão de manutenção de paz que os militares guineenses participaram foi em 2004 na Libéria. Desde então, não houve mais destacamentos, devido ao envolvimento das forças armadas em Golpes e subversões da ordem constitucional na Guiné-Bissau.

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