Avança na Câmara dos Deputados pedido do governo federal para doar dois preciosos helicópteros da Polícia Federal ao governo paraguaio, tudo na faixa. A tramitação na Comissão de Constituição e Justiça ocorre no momento em que as aeronaves poderiam ser empregadas em operações de resgate e recuperação do Rio Grande do Sul, a exemplo dos aviões e helicópteros particulares do empresário Luciano Hang, da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, ou do jogador Neymar.
Nossa conta
Além de ganhar os helicópteros, o Paraguai não irá gastar nada nem mesmo para fazer o deslocamento entre Brasília e Foz do Iguaçu.
Uma gaita
O Ministério da Justiça estima só o traslado em R$ 103.613,63. A grana para bancar a viagem sairá do caixa da Polícia Federal.
Lado de lá
O MJ sustenta a doação dizendo que os helicópteros, modelo 412 Classic, vão ajudar o Paraguai na fiscalização da fronteira… com o Brasil.
Cochilou, perdeu
A governadora Fátima Bezerra (PT) dormiu no ponto e deixou passar a chance de colocar Natal (RN) como cidade-sede da Copa do Mundo Feminina. Só após anunciadas as sedes é que a petista ligou para CBF.
Pode seguir
No início desta semana, o projeto avançou após José Medeiros (PL-MT) dar ok pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do texto.
Haddad volta a culpar oposição pelo próprio fiasco
Ministro da Fazenda de um governo cuja farra de gastos produziu rombo de R$ 230,54 bilhões nas contas públicas já em 2023, Fernando Haddad teve tempo para aprender que não dá para zerar déficit contando lorotas. Mas ele insiste. Na quarta-feira (22), difundiu outra fake news, na briga por manchetes, culpando Jair Bolsonaro pelo próprio fracasso petista no ano passado no déficit público, 2º pior resultado da História, após receber do antecessor um País com superávit primário de R$ 54,1 bilhões, em 2022.
Velho truque
Não é a primeira vez que Haddad recorre a dados falsos ou sem lastro na realidade para tentar justificar o próprio fiasco.
Memória fraca
No mês passado, Haddad apostou na memória fraca dos jornalistas amigos dizendo em coletiva que o Brasil “não cresce desde 2015”.
Gastança imparável
De fevereiro de 2023 a fevereiro de 2024, as contas do Governo Central apresentaram déficit de R$ 252,9 bilhões, equivalentes a 2,26% do PIB.
Melhor fechar
A inexpressiva Comissão Mista de Mudanças Climáticas, meca da lacração, segue em completa inércia. Fez só uma sessão deliberativa e, mesmo assim, presentes apenas 8 dos 24 membros titulares.
Anac nunca sabe
Questionada sobre a volta operacional do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a Anac não tem previsão. Nunca sabe. O aeroporto está fechado há 20 dias. Por ora, a gambiarra em Canoas vai quebrar o galho.
Que fase…
Em declínio no campo internacional por suas ligações às ditaduras mais abjetas, o governo brasileiro concedeu, tipo vapt-vupt, o agrément de Fulvia Castro Matus, embaixadora do ditador da Nicarágua em Brasília.
Seu nome era Eneas
O ex-deputado federal e presidenciável Enéas Carneiro (1938-2007) pode se tornar o patrono da eletrocardiografia no Brasil. Projeto de reconhecimento está na pauta de amanhã na CCJ da Câmara.
Grande perda
O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, diz que não foi informado de eventual saída do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com destino ao PL. “Ninguém falou nada comigo”, lamentou. Grande perda.
Alô, Justiça Eleitoral!
Com toda pinta de campanha antecipada, dois ministros de Lula confirmaram presença em evento com pré-candidato da extrema esquerda a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol).
Mais imposto, não
A Frente Parlamentar Evangélica recusou encontro com ministros de Lula, revelou à coluna um deputado federal. O governo tenta “capturar votos para a pauta econômica”, mas não haverá conversa.
Pensando bem…
…determinação política, quem diria, pode aliviar a tributação.
“A corrupção venceu e quem a colocou no pódio foi o STF” – Deltan Dallagnol, ex-procurador, sobre decisões que livram conhecidos condenados
Poder sem pudor
Espaço de banqueiro
O general João Figueiredo não gostava de banqueiros, especialmente do dono do banco Itaú, Olavo Setúbal. Achava-o arrogante, embora sua gestão na prefeitura paulistana o credenciasse para integrar seu ministério. Atendendo a uma indicação da Arena paulista, Figueiredo convidou Setúbal para a presidência do Banco Central, mesmo sabendo que o banqueiro jamais aceitaria um cargo secundário, que na época era subordinado ao ministro da Fazenda. O general só não contava com a resposta curta e grossa de Setúbal: “Banco por banco, presidente, fico no meu.”
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