“Esta condecoração visa reconhecer e valorizar os méritos desportivos de Pany, cuja carreira exemplifica os valores do desporto, tanto a nível nacional como internacional, simbolizando a generosidade e a integração da diáspora cabo-verdiana”, justificou o executivo cabo-verdiano em nota de imprensa.
O reconhecimento “serve como estímulo e motivação para as gerações futuras”, evidenciando as suas notáveis qualidades pessoais e profissionais, bem como o seu ilustre palmarés, prosseguiu.
Para o governo cabo-verdiano, a “dedicação incessante” de Pany ao futsal, a sua paixão e constante busca pela excelência, servem de inspiração para os jovens cabo-verdianos.
“As suas conquistas representam um modelo a ser seguido pelas futuras gerações”, refere.
Anilton César Varela Silva, conhecido como Pany, é natural do Tarrafal, ilha de Santiago, concelho que visitou na terça-feira e em que entregou materiais desportivos a uma escola de futsal.
O atleta emigrou para Portugal, onde despontou no futsal, iniciando o percurso profissional no Benfica, antes de passar por Belenenses, Olivais e Fundão. Em 2016, rumou ao Sporting, clube que representa até hoje.
Pany Varela, de 35 anos, conta com 33 títulos no seu currículo desportivo, entre eles três Ligas dos Campeões (duas pelo Sporting e uma pelo Benfica), além de dois campeonatos europeus e um Campeonato do Mundo por Portugal.
O internacional português foi eleito o melhor jogador do mundo na modalidade de futsal em 2022 pelo portal Futsal Planet.
Pany está em Cabo Verde, numa altura em que o país intensifica os esforços para oficializar competições de futsal.
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