Garimpo e tráfico são foco de viagem de Macron à Guiana Francesa, onde Comando Vermelho e PCC ganham terreno
Desde então, “os compromissos assumidos” foram “quase inteiramente cumpridos”, afirmou Macron ao descer do avião nesta segunda-feira, destacando os “recursos adicionais concedidos ao território guianense” em “quase todas as áreas”.
A começar pela segurança onde o sistema de “100% de controle”, segundo o presidente, “permitiu reduzir drasticamente o tráfico de drogas” no aeroporto de Caiena. As declarações foram feitas antes de Macron se reunir com a polícia local que intercepta, semanalmente, de 30 a 40 quilos de droga na Guiana Francesa.
A França tem dificuldade de garantir a segurança no departamento, quase exclusivamente coberto por floresta primária. Organizações criminosas do Brasil, como o PCC, estão conquistando território, principalmente por meio do Amapá, estado que faz fronteira com a Guiana. Gangues brasileiras estão presentes inclusive na prisão de Remire-Monjoly, perto de Caiena.
Garimpo ilegal
Durante a visita, Macron também planeja abordar a Operação Harpia, “marcada por sua eficácia na luta contra o garimpo ilegal de ouro”, mas também pela perda de vários soldados nos últimos anos. Entre as vítimas, está o major Arnaud Blanc, da unidade especializada em gestão de crises e missões perigosas, o GIGN. Ele foi morto na selva em 25 de março de 2023.
Cerca de 60 homicídios foram registrados no ano passado na Guiana. A região contabiliza mais de 20 assassinatos por 100 mil habitantes: quase quinze vezes mais que a média nacional francesa.
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