A 22ª Edição do Prêmio Péter Murányi ocorreu nesta quinta-feira, 25 de abril, na sede da Fundação que leva o nome da premiação, em São Paulo. Foram distribuídos R$250 mil para três trabalhos em Ciência e Tecnologia, invenções que incluem um nanoscópio desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um reator sustentável, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e o uso de inteligência artificial para reduzir a evasão escolar, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).
Parceira da iniciativa, a CAPES participou da cerimônia. Coube ao diretor de Avaliação, Antonio Gomes de Souza Filho, representar a Fundação. De acordo com o gestor, os trabalhos premiados são exemplos concretos da aplicação do conhecimento científico. “A maior parte da ciência do Brasil é produzida nas universidades e no âmbito dos Programas de Pós-Graduação. As inovações aqui premiadas são fruto do esforço dos nossos pesquisadores e evidência da importância do investimento em educação e ciência, e principalmente a formação de pesquisadores e empreendedores”, disse.
O Prêmio Péter Muranyi é destinado, segundo a instituição que o organiza, a projetos científicos que melhoram a vida das pessoas. “O significado desse prêmio para nós é o reconhecimento de que o trabalho que fazemos é bom para a sociedade”, disse Vasconcelos. “O microscópio é capaz de aumentar a realidade em mil vezes. Um nanoscópio aumenta a realidade em um milhão de vezes. O salto que se dá da visão de olho nu para um microscópio óptico é o mesmo salto que se dá de um microscópio óptico para um nanoscópio óptico”, explicou o cientista.
Luiz Gustavo Cançado destacou a interação entre a academia e a indústria de tecnologias. “A principal contribuição que vejo foi a formação da equipe técnica que desenvolveu o equipamento, e que hoje são empreendedores sócios da startup FabNS, que fabrica e comercializa o nanoscópio. O País precisa de gente capaz de realizar esse tipo de atividade, que entrega à sociedade os avanços alcançados na academia”, disse o pesquisador, que é coordenador adjunto de programas profissionais da área de Astronomia/Física junto à CAPES.
Sobre o prêmio
O Prêmio Péter Muranyi tem quatro áreas temáticas, que se revezam a cada ano na seguinte ordem desde o início, em 2002: Saúde, Ciência e Tecnologia, Alimentação e Educação. São distribuídos R$250 mil na soma das premiações para os três finalistas, além de certificado e troféu. A edição deste ano teve a Ciência e Tecnologia como tema. Foram avaliados 144 trabalhos, indicados por 78 instituições situadas ao redor do Brasil.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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