Ex-presidente do Peru enfrenta julgamento por rebelião em 9 de Maio

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O Supremo Tribunal do Peru marcou para o dia 9 de Maio a audiência preliminar do ex-presidente Pedro Castillo, acusado de rebelião por tentar dissolver o parlamento em 2022 e promover, segundo a acusação, um golpe de Estado.

Segundo o jornal La República, Pedro Castillo deverá comparecer em tribunal às 11h30 como suposto coautor do crime de rebelião contra a ordem constitucional e os poderes do Estado, bem como pelos crimes de abuso de poder e perturbação da ordem pública.

A audiência, que será realizada de forma virtual, também deverá incluir os antigos ministros do Interior e do Comércio Externo e Turismo, Willy Huertas e Roberto Sánchez, respetivamente, bem como os antigos primeiros-ministros Aníbal Torres e Betssy Chávez.

A acusação estende-se ainda a três dirigentes da Polícia Nacional Peruana, também pelo crime de rebelião.

Em 12 de janeiro, o Ministério Público do Peru solicitou a condenação de Pedro Castillo a 34 anos de prisão devido aos acontecimentos de 7 de dezembro de 2022, quando, sob pressão do Congresso, anunciou a dissolução do parlamento e convocou uma Assembleia Constituinte.

No entanto, após ser abandonado pelas instituições e pelo Exército, Castillo foi demitido, detido e colocado em prisão preventiva até dezembro de 2025.

O ex-presidente sempre defendeu a sua inocência em várias audiências, afirmando que nunca recorreu à violência e lembrando que a ordem de dissolução do parlamento não foi efetivada.

Castillo alegou ter sido demitido devido a uma suposta conspiração política entre os governantes eleitos de maioria de direita no parlamento e o Ministério Público, que o investigava por alegados casos de corrupção.

O político, de 54 anos, um antigo professor da zona rural do Peru, foi eleito em junho de 2021 à frente de um partido de esquerda radical.

O afastamento do ex-presidente desencadeou uma das piores crises na história do Peru, com quase 50 mortes devido à repressão policial dos protestos populares contra a detenção de Castillo e a tomada de poder pela então vice-presidente, Dina Boluarte.

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