Em São Tomé e Príncipe, quatro bombeiros, incluindo o ex-comandante da corporação Felisberto Bragança, estão em prisão preventiva desde sexta-feira, no âmbito do processo de invasão ao Ministério Público, em Janeiro, em que foram libertados à força dois colegas que estavam detidos.
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De acordo com a agência Lusa, que ouviu fontes judiciais, o tribunal fixou uma caução de 120 mil dobras (4.890 euros) para o ex-comandante dos bombeiros e 30 mil dobras (1.221 euros) para os outros três elementos, mas, perante a falta de pagamento, ficaram a aguardar julgamento em prisão preventiva. Há, também, um estagiário sob Termo de Identidade e Residência (TIR).
Em Janeiro, dezenas de bombeiros foram ao Ministério Público e libertaram à força dois colegas que estavam detidos sob indícios de participação no assassínio de uma mulher, que acusavam de prática de feitiçaria.
Ainda que o ex-comandante dos bombeiros não tivesse estado com a corporação na invasão, ele está a ser acusado por alegada autorização aos seus subordinados.
Um dia após a invasão, o Governo são-tomense demitiu o comandante-geral dos bombeiros e o seu adjunto, pedindo uma comissão de inquérito independente para “apurar os factos” e “as devidas responsabilidades dos envolvidos”, no prazo de 15 dias. Os resultados do inquérito ainda não são conhecidos.
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