Embarcação “Príncipe” reforça dispositivo da Marinha portuguesa em São Tomé e Príncipe

No decorrer dos acontecimentos, após a descoberta de uma embarcação de alta velocidade com ligações suspeitas com o narcotráfico na Praia das Bicas, em Sesimbra, a Marinha Portuguesa decidiu reverter o seu destino. Apesar dos danos significativos, a embarcação ainda apresentava um casco intacto, o que resultou na sua recuperação e posterior envio para São Tomé e Príncipe.

O objetivo principal deste projeto era aumentar a capacidade da Guarda Costeira local, contribuindo assim para a segurança marítima na região. Sob a orientação da Célula de Inovação e Experimentação Operacional de Sistemas Não Tripulados (CEOV) e em conjunto com o Centro de Manutenção da Autoridade Marítima Nacional (CM AMN), a embarcação foi totalmente renovada.

A recuperação incluiu uma grande variedade de melhorias, desde a restauração estrutural do casco até a instalação de motores fora da borda. Além disso, foram tomadas medidas de segurança, como um sistema de comunicação por satélite e uma cobertura aérea.

Após a conclusão deste processo, a embarcação foi batizada de “Príncipe” e está pronta para o serviço. Com um comprimento de 12,8 metros, uma velocidade máxima de 55 nós e uma autonomia de 400 milhas (cerca de 644 km) náuticas, será comandada por uma equipa composta por fuzileiros portugueses e militares da Guarda Costeira local.

A “Príncipe” não só reforça as capacidades de fiscalização marítima e de busca e salvamento, como também permite intervenções rápidas em apoio ao Destacamento de Ações Especiais dos Fuzileiros. Essa versatilidade coloca a Marinha Portuguesa num nível superior na luta contra o crime marítimo na região do Golfo da Guiné.

Este esforço conjunto entre a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional mostra a capacidade de projeção e fabricação nacional, aumentando o prestígio de Portugal nesta área operacional.


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