Crise Hídrica: Medidas para Preservar a Bacia do Paraguai

Diante da grave crise de escassez hídrica que atinge a bacia do Paraguai, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) de Mato Grosso anunciou que proporá uma nova resolução ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Esta medida visa complementar as ações já em vigor pela Resolução 195 da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que expira em 31 de outubro, ao término do período de seca.

A resolução proposta pela Sema tem como foco principal garantir a priorização das solicitações de outorga para uso de água destinadas ao abastecimento humano e à dessedentação animal, especialmente nos municípios mais afetados pela falta de água. Além disso, está em consideração a revisão das outorgas que envolvem grandes volumes de água, visando assegurar o uso eficiente e sustentável dos recursos hídricos.

Mauren Lazzaretti, secretária de Meio Ambiente, enfatizou a cooperação entre o governo estadual e o federal na resposta à crise.

“Estamos adicionando medidas às definidas pela ANA para lidar melhor com a falta de água na Bacia do Paraguai. Continuaremos com o monitoramento ativo na Sala de Situação e, se necessário, tomaremos outras medidas mitigadoras”

Mauren Lazzaretti

A situação da bacia do Paraguai é alarmante, com o rio Paraguai registrando em abril deste ano os menores níveis de água já observados em algumas de suas principais estações de monitoramento. Esta redução drástica afeta diretamente o abastecimento de água para cidades importantes como Cuiabá e Corumbá, além de impactar a navegação, a geração de energia hidrelétrica, e atividades econômicas como pesca, turismo e lazer que são vitais para a região.

É vital uma ação imediata para mitigar os impactos da escassez de água. A cooperação contínua entre os governos e uma gestão eficaz dos recursos hídricos são fundamentais para enfrentar esse desafio ambiental e garantir a segurança hídrica para as populações e ecossistemas dependentes da bacia do Paraguai. O comprometimento em trabalhar conjuntamente é crucial para a sustentabilidade da região e para proteger o futuro de suas comunidades e do meio ambiente local.


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