A rã-golias é a maior espécie da ordem de anfíbios sem caudas chamada de Anura, que inclui sapos e pererecas. O animal, que existe na Terra há cerca de 250 milhões de anos, pode vir a ter por volta de 32 centímetros de comprimento e pesar até 3,3 kg.
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A robusta criatura, que consegue consegue mover pedras com pesos de até aproximadamente 2kg, constitui seu habitat natural próximo a rios e cachoeiras de correnteza rápida em pequenas florestas de Camarões e de Guiné Equatorial, na África Central.
Quando girino, o animal se alimenta de uma planta aquática de sua região. Na fase adulta, a rã-golias come insetos, crustáceos, peixes e até mesmo outros anfíbios e pequenos mamíferos.
A rã-golias pode desaparecer
Alguns portais de instituições como o San Diego Zoo Wildlife Alliance, organização sem fins lucrativos norte-americana, e a Fundação para o Meio Ambiente Rural (ERuDeF, na sigla em inglês), entidade de conservação camaronesa, apontam que um dos aceleradores do processo de extinção da rã-golias é o seu uso para a alimentação. O animal também é vendido como bicho de estimação.
Além disso, em Camarões, o anfíbio vem perdendo seu habitat natural por causa de desmatamento, caça e coleta. Os outros aceleradores da aniquilação são a agricultura, a extração de madeira e a criação de assentos humanos.
Segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a população de rã-golias teve um declínio de 50% nas últimas três gerações.
Com informações do San Diego Zoo Wildlife Alliance, da ERuDeF e da BBC.
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