Como retardar o envelhecimento do cérebro? A ciência explica

Os cientistas já identificaram que nossos cérebros estão envelhecendo mais rapidamente do que deveriam. Mas o que fazer para retardar este processo? A resposta pode estar no estilo de vida de algumas pessoas.

Alguns comportamentos podem prejudicar o funcionamento do cérebro (Imagem: nepool/Shutterstock)

Cidade apresenta expectativa de vida surpreendente

  • Há décadas, pesquisadores estudam o que acontece na pequena cidade de Loma Linda, perto de Los Angeles, nos Estados Unidos.
  • O local é considerado uma das chamadas Zonas Azuis (Blue Zones) do mundo, lugares onde as pessoas têm uma expectativa de vida maior do que a média.
  • Por lá, a maioria dos habitantes não bebe álcool ou cafeína, segue uma dieta vegetariana ou mesmo vegana e cuida do corpo e da mente da melhor maneira possível.
  • E este estilo de vida tem dado resultados: de quatro a cinco anos a mais de vida para mulheres e sete anos a mais para homens.
  • As informações são do G1.

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Imagem mostra um prato de salada sob um fundo cinza de pedra. À frente, duas mãos femininas seguram um smartphone, que está tirando foto da comida
Comer bem é uma das alternativas para retardar envelhecimento (Imagem: Kaspars Grinvalds/Shutterstock)

O que fazer para proteger o cérebro?

Segundo cientistas, não há nenhum grande segredo em Loma Linda. Os cidadãos estão simplesmente levando uma vida realmente saudável, mantendo-se mentalmente estimulados e valorizando o espírito comunitário. Diversos estudos já reconheceram os benefícios das interações sociais e de se evitar a solidão.

Em resumo, é recomendado: uma boa alimentação, manter-se ativo, mentalmente estimulado e feliz para o bom envelhecimento do nosso cérebro. E é preciso ter bastante atenção em como você dorme.

De acordo com pesquisadores, dormir serve para restaurar a saúde do cérebro e do corpo. Todas as funções cerebrais melhoram com uma boa noite de sono. No entanto, podem ser prejudicadas se você não dorme o suficiente.

A partir destas descobertas, estão sendo desenvolvidos modelos de computador capazes de avaliar como nosso cérebro envelhece e que podem predizer seu declínio. Para criá-los, foram usados exames de ressonância magnética e outros dados de 15 mil pessoas, além de inteligência artificial.

Os resultados estão dentro de uma margem de erro de dois anos. A ideia, além de calcular a idade do cérebro, e identificar possíveis doenças mais cedo, antecipando assim o tratamento delas.


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