Comitê que atacou Brasil é chefiado por aliado do golpismo de Trump

No dia 2 de janeiro de 2021, quatro dias antes do ataque ao Congresso que terminou com cinco mortes e dezenas de prisões, Jordan coordenou uma teleconferência com Trump e outro congressistas para “discutir estratégias a fim de atrasar a sessão conjunta de 6 de janeiro” que certificou Biden como o vencedor.

Durante essa reunião, segundo o relatório do comitê criado pela Câmara, o grupo discutiu a divulgacão de postagens nas redes sociais para empurrar os apoiadores de Trump para “marcharem para o Congresso” no dia 6. Tal como no 8 de janeiro no Brasil, as publicações em redes foram consideradas fundamentais para os atos golpistas.

Logo após essa reunião, Trump e Jordan conversaram por telefone por 18 minutos. No dia da invasão ao Congresso, ambos conversaram por telefone, pelo menos, duas vezes. O deputado também recebeu ligações de Rudolph Giuliani.

“Nos dias que se seguiram ao 6 de janeiro, o deputado Jordan conversou com a equipe da Casa Branca sobre a perspectiva de conceder perdões presidenciais a membros do Congresso”, afirma o relatório. Ou seja, buscava anistia para si e os colegas.

O comitê especial também pediu para que as recusas do deputado em testemunhar fossem avaliadas pelo Comitê de Ética.

Durante as eleições, Jordan acusou o Partido Democrata de “tentar roubar” as eleições e, no dia seguinte ao pleito, afirmou que algo estava errado na Pensilvânia, um dos estados que influenciaram na eleição de Biden. Ele também foi um dos parlamentares que votou pela anulação das eleições, posição derrotada no Congresso.


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