Comer essas comidas ultraprocessadas podem reduzir a sua expectativa de vida, segundo a ciência
Um estudo associou o consumo desses alimentos a um risco 15% maior de morte prematura
Um estudo não publicado revelou que consumir altas quantidades de alimentos ultraprocessados pode reduzir em até 10% a expectativa de vida. Para obter os dados, os pesquisadores acompanharam ao longo de três décadas mais de 500 mil pessoas.
De acordo com Erikka Loftfield, uma das autoras do trabalho e pesquisadora do Instituto Nacional do Câncer de Bethesda, Maryland, o risco de morte prematura é 15% maior para homens e 14% para mulheres.
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Segundo Loftfield, os refrigerantes dietéticos foram um dos principais alimentos que demonstraram potencial na redução da expectativa de vida. Isso porque as bebidas são ricas em aditivos, corantes artificiais e conservantes como aspartame, acessulfame de potássio e estévia, que estão associados a problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e obesidade.
O estudo indica que o consumo de carnes processadas, como bacon, salsicha, presunto, carne enlatada, carne seca e frios estão associados a um maior risco de morte prematura. Esses alimentos estão relacionados ao aparecimento de doenças cardíacas, diabetes e desenvolvimento de cânceres como o de intestino e o de estômago.
Em entrevista prévia ao MinhaVida, a nutricionista Mariana Moretti, da Clínica Mantelli, destacou outros alimentos ultraprocessados que oferecem riscos à saúde.
“Atente-se ao consumo de tudo o que está associado a uma embalagem, como iogurte, pães de forma, creme de leite, suco em caixinha, cream cheese, peito de peru, produtos desidratados (misturas para bolo, sopas em pó, macarrão instantâneo e temperos prontos), até mesmo cereais matinais açucarados, barras de cereal, salgadinhos de pacote, bebidas energéticas são alguns dos exemplos para atenção”, orientou.
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