Combate à corrupção em Angola potencia investimentos e crescimento inclusivo

A administradora da Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente angolano, João Lourenço, em Luanda, salientou que a sua visita a Angola está focada na melhoria das condições de vida das populações que habitam ao longo do Corredor do Lobito e na prevenção da malária e do VIH/SIDA.

“Como qualquer outra agência governamental americana, estamos bastante entusiasmados em cooperar com Angola em matérias que dizem respeito ao Corredor do Lobito”, disse hoje Samantha Power.

O Corredor do Lobito, travessia ferroviária que atravessa Angola da costa atlântica à fronteira com a Republica Democrática do Congo (RDCongo) é um projeto prioritário da Parceria para as Infraestruturas e Investimentos Globais (iniciativa do Grupo dos 7) que visa ligar a RDCongo e a Zâmbia aos mercados comerciais regionais e globais através do porto do Lobito, em Angola.

Os cidadãos ao longo do Corredor do Lobito “serão os beneficiários diretos do desenvolvimento da infraestrutura de transportes”, observou Samantha Power, admitindo mais apoios aos pequenos agricultores no transporte dos seus produtos, após a sua visita na quinta-feira à província angolana de Benguela.

Para além do Corredor do Lobito, os investimentos da USAID em Angola na prevenção da malária constam igualmente da agenda de trabalhos da responsável norte americana, que visita o país africano com o secretário de Estado Adjunto dos Estados Unidos da América (EUA).

No âmbito da convenção com Angola para o período 2024-2027, num total de 235 milhões de dólares (220 milhões de euros), a USAID assina hoje o acordo para desembolsar a primeira tranche de 12 milhões de dólares (11 milhões de euros), para o combate à malária e ao VIH/SIDA, assim como para a promoção do planeamento familiar e para o denominado programa Mulheres na Agricultura.

Samantha Power manifestou-se “entusiasmada” com o trabalho que a USAID desenvolve em Angola e salientou que, nos últimos cinco anos, a agência investiu no país cerca de 255 milhões de dólares (238 milhões de euros).

DYAS // MLL

Lusa/Fim

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