O governo da Colômbia, liderado pelo presidente progressista Gustavo Petro, decidiu militarizar as fronteiras com a Venezuela. A medida foi anunciada nesta terça-feira (23/07) e será colocada em prática nas próximas horas.
O objetivo dessa resolução, segundo as autoridades de Bogotá, é proteger a soberania nacional em meio às crescentes tensões no país vizinho em decorrência das eleições presidenciais do próximo domingo (28/07).
A decisão colombiana coincide com o anúncio de Caracas de realizar um controle rigoroso dos movimentos fronteiriços entre os dias 26 e 29 de julho, para “prevenir qualquer ameaça à segurança da República bolivariana da Venezuela” durante o processo eleitoral.
A resolução, que foi emitida pelos ministérios da Defesa, do Interior e da Justiça venezuelanos, e prevê que durante este período seja realizado controle de todas as rotas de trânsito – terrestres, aéreas e marítimas.
Além disso, a decisão proíbe o porte de armas, a venda de bebidas alcoólicas, a comercialização, distribuição e uso de objetos pirotécnicos.
Também estará proibida a circulação de cargas pesadas e a realização de manifestações públicas, restrições que são de praxe em processos eleitorais.
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