Chefe do Governo de Cabo Verde diz que avião anunciado há 12 dias “vai chegar”

O primeiro-ministro cabo-verdiano disse nesta terça-feira, dia 16 de julho, que o avião que a TACV – Transportes Aéreos de Cabo Verde anunciou que iniciaria operações na primeira semana de julho, nos voos domésticos, “vai chegar”, remetendo mais informações para a companhia. A informação foi veiculada pela agência de notícias portuguesa ‘Lusa’, em despacho da sua delegação na República de Cabo Verde.

No passado dia 4 de julho, a TACV anunciou a chegada de mais uma aeronave para juntar-se a dois aviões alugados, para aumentar o número de voos entre as ilhas do arquipélago, com atrasos e cancelamentos frequentes, e “atender à crescente procura de viagens durante a época alta” de férias, em Cabo Verde, entre julho e setembro.

A empresa avançou que o avião, com capacidade para 50 passageiros, deveria iniciar operações nessa mesma semana, mas, passados 12 dias, tal ainda não aconteceu, nem a empresa esclareceu os motivos para o atraso, apesar da insistência.

“Tem de se ouvir a TACV, que dará as informações”, indicou hoje o chefe do Governo, ao ser questionado na cidade da Praia, numa altura em que a companhia está a ligar as ilhas com um único avião, com atrasos e cancelamentos recorrentes.

Um avião modelo ATR alugado à Air Senegal também foi retirado do serviço.

No dia 1 de julho, a companhia cancelou todos os voos internos devido a “problemas técnicos” da única aeronave operacional.

A TACV, que opera com o nome comercial Cabo Verde Airlines (CVA), só realizava voos internacionais e, em fevereiro, alugou dois aviões modelo ATR para salvar as rotas domésticas, depois de a concessionária Bestfly ter deixado o país.

Apesar de ter havido uma melhoria global das operações, o cancelamento de voos, atrasos e reprogramações são problemas que persistem.

O Governo da República de Cabo Verde tem repetido promessas de criação de ligações fiáveis e regulares entre as ilhas, mas até hoje sem soluções.

“Investidores e parceiros têm indicado que a falta de uma estratégia para o setor dos voos domésticos é uma grave limitação para o desenvolvimento do país”, conclui a notícia da ‘Lusa’ publicada na tarde desta terça-feira, dia 16 de julho, pela imprensa generalista portuguesa.

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