O primeiro contingente de polícias quenianos chega esta semana ao Haiti, país das Caraíbas que enfrenta uma onda de insurreição provocada por gangues.
A informação foi confirmada esta segunda-feira pelo Departamento de Estado norte-americano.
“Esperamos ver mais melhorias mensuráveis na segurança, particularmente no que diz respeito ao acesso à ajuda humanitária e à atividade económica principal”, disse aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
O presidente queniano, William Ruto, realizou na segunda-feira uma cerimónia de despedida de 400 agentes que vão integrar o primeiro contingente a ser destacado para o Haiti.
“Esta missão é uma das mais urgentes, importantes e históricas da história da solidariedade global. É uma missão de afirmar os valores universais da comunidade das nações, uma missão de defender a humanidade”, disse William Ruto.
Um segundo grupo de 600 agentes da polícia seguirão mais tarde para o Haiti.
Além do Quénia, também as Bahamas, Barbados, Chade e Bangladesh ofereceram-se para integrar a missão de segurança no Haiti, que deverá contar com 2.500 elementos.
Gangues controlam grande parte de Port-au-Prince, a capital do Haiti, desde o ano passado, sem que a polícia local consiga pôr fim à situação.
Entretanto, esta segunda-feira, um tribunal de Miami, nos Estados Unidos, condenou Germine “Yonyon” Joly, antigo líder de um gangue haitiano, a 35 anos de prisão, por tráfico de armas e branqueamento de dinheiro proveniente de sequestros.
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