Teixeira acabou por ser candidato único já que um outro concorrente, Dembo Sissé, presidente da Liga de Clubes de Futebol da Guiné-Bissau, apresentou a sua desistência, poucos minutos antes do início da votação que decorreu nos arredores de Bissau.
O também empresário Adilé Sebastião denunciou “um conjunto de irregularidades” que antecederam o congresso que considerou “de uma farsa”, nomeadamente o impedimento da sua lista pela comissão eleitoral e ainda a sua expulsão hoje na sala da reunião.
O candidato afirmou que foi expulso da sala do congresso juntamente com os seus apoiantes, quando se preparavam para, “diante dos representantes da FIFA e da CAF”, apresentar provas de “irregularidades na gestão” da federação, por parte do presidente cessante.
“Para nós, Carlos Teixeira não tem integridade para continuar à frente da federação”, observou Adilé Sebastião, empresário de futebol residente no Porto e antigo apoiante de Teixeira, mas de quem se afastou, entretanto.
Elementos da FIFA e da CAF (Confederação Africana do Futebol) assistiram ao congresso da FFGB.
“Ainda bem que assistiram a tudo. Uma farsa, uma palhaçada”, salientou Sebastião, que apresentou queixas junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) e ainda à justiça guineense.
Carlos Teixeira, eleito pela primeira vez em 2020, toma posse ainda hoje para um novo mandato.
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