Caos político na América do Sul dificulta plano de Lula de integração

Vinte gangues foram declaradas como organizações terroristas e um estado de emergência de 90 dias foi anunciado. Se não bastasse, seu governo promoveu uma invasão da embaixada do México em Quito, violando leis internacionais e levando os mexicanos a abrir um processo na Corte Internacional de Justiça, em Haia. A operação era para prender um vice-presidente acusado de corrupção e que estava foragido.

Parte da tomada do país pela violência tem relação com seus portos profundos, que transformaram sua costa em um importante ponto de trânsito para a cocaína que é exportada para os EUA e Europa. Organizações criminosas rivais do Peru, Colômbia e Equador travam uma batalha para controlar essas rotas de tráfico.

De acordo com dados da Polícia Nacional do Equador, a taxa de homicídios em 2016 foi de 5,8 homicídios por 100.000 pessoas. Em 2022, ela havia aumentado para 25,6, um nível semelhante ao da Colômbia e do México, países com um longo histórico de violência dos cartéis de drogas.

Argentina

A instabilidade regional ainda ganhou um novo componente com a chegada ao poder de Javier Milei, na Argentina. Seu projeto ultraliberal abriu uma crise política no país, com protestos e um braço de ferro entre as diferentes forças políticas na Argentina.

A decisão ainda de ofender Lula, ainda durante a campanha, levou o brasileiro a se negar a falar com o argentino, ampliando a impossibilidade de que haja uma coordenação no mais alto nível para lidar com as crises regionais.


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