Campanha Maio Furta-Cor Cabo Verde 2024 decorre em quase todas as ilhas

Ao longo de maio, mês em que as mães são celebradas, acontece a terceira edição da campanha Maio Furta-Cor Cabo Verde. A mobilização busca sensibilizar a população sobre a importância da saúde mental materna e este ano o slogan é “Uma mãe leva a outra”.

Este ano, segundo a representante local da campanha que surgiu no Brasil em 2020, Maria Dias, as atividades vão decorrer em quase todas as ilhas, exceto Fogo.

Na ilha de Santiago as atividades arrancaram na passada sexta-feira, 03, com um seminário em Santa Catarina de Santiago. Da programação ainda constam uma exposição da fotógrafa materno-infantil Cristina (Chris) Borges no espaço Warehouse, um seminário na Universidade de Cabo Verde intitulado “Um pai presente muda o mundo porque a saúde materna é assunto do homem”, rodas de conversas com grávidas, bem como mães portadoras de deficiência e reclusos na Cadeia Central da Praia, palestra sobre maternidade atípica, bem como sobre violência e a saúde mental feminina, entre outros. “Até ao momento temos 28 ações programadas na Cidade da Praia.”

Maternidade, depressão perinatal, maternidade atípica, aleitamento materno, paternidade, sexualidade na gravidez e no pós-parto e caminhos para cuidado mútuo são alguns dos temas que vão ser abordados nas outras ilhas, que ainda estão a ultimar os planos das atividades.

No que tange ao slogan “Uma mãe leva a outra” a psicóloga perinatal Maria Dias diz que foi inspirado numa canção brasileira e o objetivo é a sororidade, a colaboração feminina dentro do núcleo da maternidade, em prol de uma maternidade mais leve e tranquila e com menos julgamentos e competições e comparações.

Em jeito de balanço, Maria Dias diz que o impacto tem sido positivo, visto que outros profissionais da saúde estão a aderir a campanha e a realizar ações no país. “Isso mostra que estamos a atingir os nossos objetivos, que principalmente é sensibilizar e chamar a atenção dos profissionais da saúde, principalmente da comunidade.”

A psicóloga perinatal também adverte que é necessário que haja políticas específicas para a saúde mental materna.

Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.