Surto de dengue na Argentina
Os registros da dengue na Argentina não param de subir. De acordo com o Ministério da Saúde, os casos da doença subiram 86% em relação a 2023. Pelo menos 129 pessoas morreram por dengue e o país registrou 163.419 casos.
O governo de Javier Milei não autorizou a vacina no calendário nacional por alegar que não há evidências científicas de eficácia e que o imunizante usado só tem efeito quatro meses depois da aplicação — tempo em que o país não terá mais a circulação do vírus devido ao inverno.
No Brasil, a vacina Qdenga foi aprovada pela Anvisa e já está sendo aplicada em grupos prioritários. Para a BBC, a fabricante afirmou que a eficácia do imunizante varia de 95,1% a 48,9% em três subtipos. Além disso, o laboratório responsável, Takeda, observou que para apenas um sorotipo — do tipo 4 — não se chegou a uma conclusão sobre a eficácia.
Hoje apenas quatro províncias da Argentina oferecem a vacina gratuitamente: Missiones, Formosa, Salta e Corrientes (norte do país), além de uma cidade de Córdoba. No restante do país, a população que quer se vacinar precisa pagar.
O governo também afirmou que não fará campanhas publicitárias de conscientização, pois o objetivo é reduzir gastos. Por outro lado, há poucos serviços de dedetização em espaços de possíveis criadores, afirmam especialistas.
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