Brasil declarou apoiar continuidade dos diálogos. Em nota, o Planalto ainda afirmou que incentiva “as partes a seguirem construindo confiança mútua” e informou acompanhar, “com atenção e interesse, a situação política na Venezuela”.
“Os acordos, que estabeleceram parâmetros para a realização das eleições presidenciais este ano, resultaram da mesa de diálogo entre governo e oposição mediada pela Noruega e receberam apoio, entre outros, do Brasil e dos EUA”, disse o governo brasileiro em nota.
Inelegibilidade de candidata
Tribunal Supremo de Justiça criou um mecanismo de impugnação de inabilitações. A medida é aplicada para quem “deseja se candidatar” às presidenciais de 2024, sob pressão dos Estados Unidos e em meio aos acordos assinados em Barbados pelo governo e oposição em um processo de negociação mediado pela Noruega.
Corte já havia confirmado a inelegibilidade de Henrique Capriles. O homem enfrentou o ex-presidente Hugo Chávez em 2012 e, um ano depois, Nicolás Maduro.
Os processos de inelegibilidade política são uma velha arma do chavismo para afastar os seus rivais. Eles são impostos pela Controladoria, facultada por lei para tomar medidas contra funcionários sob investigação, embora a Constituição estabeleça que apenas uma sentença judicial “definitivamente firme” impeça a candidatura à presidência.
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