Votaram contra o projeto apenas nove países: EUA, Israel, Argentina, Hungria, Nauru, Palau, Micronésia, República Tcheca e Papua Nova Guiné.
25 países optaram pela abstenção, entre eles a Alemanha, Paraguai, Suíça, Itália e Reino Unido.
Eram necessários dois terços dos países da ONU para que a resolução fosse aprovada. O resultado será usado para demonstrara o isolamento do governo de Joe Biden e colocar pressão para que a soberania palestina seja respeitada.
Em abril, o governo dos EUA foi o único a vetar a resolução para autorizar o Estado da Palestina a ser membro pleno da ONU, o que seria o equivalente a dar aos palestinos um reconhecimento internacional como um Estado soberano e independente. O governo americano alega que a adesão palestina e seu status como país devem ser resultado de uma negociação com Israel, e não um ato por parte da comunidade internacional.
Com o veto dos EUA, o Conselho de Segurança não aprovou a adesão palestina. Pelas regras do órgão, basta que um dos cinco membros permanentes do conselho vete uma proposta para que o projeto seja engavetado, o que acabou ocorrendo.
EUA avisa que continuará a vetar reconhecimento da Palestina
Robert Wood, embaixador dos EUA, alertou que continuará a vetar qualquer reconhecimento do estado palestino, caso o Conselho de Segurança da ONU seja convocado para voltar a considerar a proposta.
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