Mais de 200 delegados de todo o mundo participam, em Roma da 2ª Assembleia Geral da Rede Talitha Kum, entidade mundial que congrega todas as redes da vida religiosa que lutam contra o tráfico de pessoas. Angola esta representada pela Secretária Executiva da Comissão Episcopal da Pastoral das Migrações.
Anastácio Sasembele – Angola
A Assembleia, que acontece em Roma até o dia 24 de maio, marca o 15º aniversário da organização, constituída em 2009 pela União Internacional das Superioras Gerais (UISG).
Neste encontro, os participantes das redes Talitha Kum, presentes em 90 países, estão a dialogar, discernir e compartilhar estratégias para enfrentar o tráfico de pessoas, respondendo ao apelo do Papa Francisco de mobilizar recursos na luta contra este mal moderno, como nos confirma a Irmã Carla Frey, issionaria Scalabriniana e Secretaria Executiva da Comissão Episcopal da Pastoral das Migrações da CEAST (Conferência Episcopal de Angola e São Tomé).
Em Angola, segundo o director nacional para os Direitos Humanos, Yannick Bernardo, erradicar o fenómeno do tráfico de seres humanos é um desafio maior, que se pode alcançar e combater de forma enérgica, firme e consequente. O responsável disse que, nos últimos cinco anos, o país registou cerca de 220 vítimas de tráfico de seres humanos. Para inverter este cenário, e no âmbito da prevenção e combate ao fenómeno, Angola tem registado inúmeros avanços no quadro legislativo e institucional, com a adopção de várias estratégias e diplomas internacionais.
A Assembleia de Roma visa ser um encontro transformador de acção de graças, compartilhamento, avaliação e avanço. Espera-se produzir uma declaração final com prioridades estratégicas para engajar Talitha Kum nos próximos cinco anos, de 2025 a 2030, fortalecendo redes e colaborações.
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