Este é “um padrão claro de desaparecimento forçado”, disse Juan González Taguaruco, um dos advogados de defesa da ativista detida em 9 de fevereiro na área de imigração do aeroporto de Maiquetía, que serve Caracas.
O Ministério Público também solicitará a privação preventiva de liberdade do militar reformado Alejandro José Gonzales De Canales Plaza, ex-companheiro de San Miguel, pela “suposta prática dos crimes de revelação de segredos políticos e militares relativos à segurança da nação, obstrução de administração da Justiça e associação”.
Saab indicou que estava em andamento uma audiência de apresentação de seis “cidadãos que, após rigorosas investigações preliminares, parecem supostamente envolvidos na trama conspiratória chamada ‘Brazelete Blanco'”.
O procurador não especificou se entre as seis pessoas apresentadas em tribunal estão familiares de San Miguel.
O governo descreveu “Brazelete Blanco” como um plano para atacar uma base militar em Táchira, na fronteira com a Colômbia, para posteriormente assassinar o presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Saab disse que além da privação de liberdade contra San Miguel e seu ex-marido, o Ministério Público solicitará “medidas cautelares” com apresentações periódicas para outras quatro pessoas.
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