América do Sul lidera em biodiversidade de espécies animais

Durante séculos, cientistas têm identificado e catalogado espécies de animais ao redor do mundo. Milhões já foram descritas, mas muitas outras seguem desconhecidas. Mas qual é o continente que apresenta o maior número de espécies conhecidas?

Centros de biodiversidade no mundo

O avanço da tecnologia tem ajudado significativamente na identificação de novas espécies. Antes da era digital, a maior parte das informações sobre esses animais vinha de coleções de museus. Nos últimos 20 anos, porém, houve uma revolução nessa área, com cientistas usando novos dados para preencher lacunas existentes. Foi assim que a distribuição de espécies em todo o mundo foi mapeada.

No final da década de 1980, o cientista Norman Myers criou o termo “hotspot de biodiversidade” ( reserva de biodiversidade) para se referir a lugares com um número excepcionalmente alto de espécies em comparação à superfície daquela região.

Condições ideais para os animais

Atualmente, existem 36 hotspots de biodiversidade na Terra, a maioria em continentes que cruzam a linha do Equador, onde o clima é mais quente e úmido. Isso se deve à diversidade vegetal, que facilita a propagação de outros organismos. As plantas prosperam em lugares quentes e úmidos, e os insetos, que não regulam a própria temperatura corporal, vivem melhor nesses climas, promovendo mais polinização e alimento para outros animais.

Para abrigar muitas espécies, um continente deve oferecer uma variedade de habitats. Locais com alta biodiversidade têm muitos nichos potenciais para os animais ocuparem. Árvores altas ou montanhas criam variações verticais de temperatura, exposição solar e terreno, permitindo que mais espécies coexistam sem competir pelos mesmos recursos.

América do Sul: um exemplo de biodiversidade

Com base nesses fatores, a maioria dos cientistas concorda que a América do Sul tem o maior número de espécies animais. A floresta amazônica, com suas vastas camadas de árvores, e a Cordilheira dos Andes, com dezenas de microclimas diferentes, fazem da região um ambiente ideal para a biodiversidade.

No entanto, pesquisadores alertam que o desmatamento tem prejudicado esse “cenário perfeito”. Eles defendem medidas para evitar o desequilíbrio ambiental e o risco de extinção de espécies no continente. 

As informações são do Live Science.


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