Com posições muito distantes e sem sinais de flexibilidade por parte de nenhum dos grupos, a proposta é anunciar um acordo preliminar e o compromisso de todos os estados-membros de continuar as negociações por mais um ou dois anos.
Liderados pelo Brasil, países emergentes como Malásia, Indonésia e Botsuana passaram as últimas semanas em consultas em suas capitais, propondo essa “saída” para evitar um colapso nas negociações.
Os diplomatas afirmam que, devido à fratura entre os países, há apenas duas opções reais na mesa: reconhecer o fracasso e encerrar os procedimentos, ou anunciar um pacto preliminar, com o compromisso automático e vinculativo de todos os países de continuar as negociações. A duração estaria em negociação, mas quatro fontes diferentes que a ideia seria uma extensão de um ou dois anos.
Negociadores brasileiros comparam a proposta à criação de uma lei que, depois de promulgada, precisaria de decretos para regulamenta-las.
Mas até mesmo essa opção está sofrendo resistência. Os governos africanos, alegando que foram os mais afetados pelos desequilíbrios tecnológicos durante a pandemia da covid-19, insistem que precisam de um acordo completo que assegure a transferência de tecnologia ou um acesso mais amplo a medicamentos, vacinas e diagnósticos.
Os países emergentes, especialmente na África, argumentam que uma extensão das negociações só beneficiaria aqueles que querem manter o status quo.
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