A 8 dias das eleições na Venezuela, a líder da oposição no país, María Corina Machado, reuniu uma multidão de apoiadores em Maturín, no Estado de Monagas, a 500 quilômetros de Caracas.
O comício deste sábado, 20, marca o encerramento da campanha na região oriental da Venezuela. Na multidão, foi possível visualizar vários cartazes que demonstravam apoio ao candidato da direita, Edmundo González. Os cidadãos também se manifestaram a favor da liberdade da nação.
Más carteles 😍🇻🇪#Monagas pic.twitter.com/zlz2Umc3Zv
— Comando ConVzla (@ConVzlaComando) July 20, 2024
Em seu perfil no Twitter/X, María Corina expressou seu carinho pelo povo de Maturín e afirmou que o povo venezuelano está “pronto para a vitória”.
“O encerramento oriental desta admirável campanha tinha que ser em Monagas”, disse. “Estamos a 8 dias da eleição. Todos prontos. Tudo organizado. Todos fazendo o que deve ser feito. Tudo pronto para ganhar e comemorar com Edmundo González. Obrigada, Maturín. Eu os amo com toda a minha alma. Vamos de mãos dadas com Deus.”
El cierre oriental de esta campaña admirable tenía que ser en MONAGAS!!
8 días…
Todos listos.
Todos organizados.
Todos haciendo lo que nos toca.
Todos preparados para ganar, cobrar y celebrar con @EdmundoGU.Gracias, Maturín; los quiero con toda mi alma. Vamos de la mano de… pic.twitter.com/9fjLbNK24A
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) July 20, 2024
🇻🇪🙌🙌🙌🙌
¡Grande, #Monagas! Estamos listos para la avalancha de votos por @EdmundoGU en solo 8 días. pic.twitter.com/ddWK8BOce7
— Comando ConVzla (@ConVzlaComando) July 20, 2024
“Estamos a solo 8 días del gran día”. 🇻🇪🇻🇪🇻🇪@MariaCorinaYA desde #Monagas. pic.twitter.com/cLMoAh69zQ
— Vente Venezuela (@VenteVenezuela) July 20, 2024
O evento ocorre dois dias depois de María Corina e sua equipe sofrerem ataques no município de Barquisimeto, no Estado de Lara. No Twitter/X, a ex-deputada relatou que seu grupo teve os carros vandalizados. Um dos veículos estava com a mangueira do freio cortada.
Segundo María Corina, agentes do regime ditatorial de Nicolás Maduro os seguiram desde Portuguesa e cercaram o local onde a equipe passou a noite.
“A campanha de Maduro é violenta, e ele é responsável por qualquer dano à nossa integridade física”, afirmou, em comunicado na quinta-feira 18. “Não vão nos impedir”.
ALERTA MUNDIAL
Esta madrugada cometieron un atentado contra mí y mi equipo en Barquisimeto, estado Lara. Nuestros carros fueron vandalizados y cortaron la manguera de los frenos.
Agentes del régimen nos siguieron desde Portuguesa y rodearon la urbanización donde pernoctamos.
La… pic.twitter.com/D40gXm9lsT— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) July 18, 2024
Ditador da Venezuela, Maduro fala de “guerra civil” e”banho de sangue” caso não seja reeleito
Durante um pronunciamento, na noite da quarta-feira 17, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, subiu o tom da campanha presidencial.
As mais recentes pesquisas eleitorais mostram o chavista 47 pontos atrás do ex-diplomata Edmundo González, candidato da oposição.
“No dia 28 de julho, se não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida como resultado dos fascistas, garantamos o maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo”, disse Maduro, em Paróquia La Vega.
Maduro ameaça com um banho de sangue e uma guerra civil em caso de derrota eleitoral. Se fosse uma ditadura de direita, eu juro que isto passava na TV portuguesa. Como é de esquerda tive de ir ao El Mundo para encontrar o vídeo. 🙃 pic.twitter.com/sMSG9SjAnq
— Gonçalo Levy Cordeiro (@glevycordeiro) July 19, 2024
A ameaça da quinta-feira não é a primeira. Na semana passada, em um comício realizado no Estado de Arágua, no norte do país, Maduro disse que a eleição deste ano será aquela na qual a Venezuela decidirá entre “guerra ou paz”.
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