Algumas mudanças de estilo de vida proporcionam potencial capacidade de melhorar a saúde cognitiva em pessoas idosas com risco de Alzheimer. É o que aponta um estudo recente sobre o tema.
Para entender a relação, os pesquisadores forneceram treinamento pessoal e personalizado para 82 participantes do grupo experimental.
A análise envolveu cada voluntário trabalhando com um treinador para identificar metas com base em fatores de risco e adaptar atividades para atender às habilidades, interesses e preferências de cada indivíduo em programas de dieta, medicação, exercícios, sociais, psicológicos, de sono e educacionais.
Do registro de alimentos aos rastreadores de condicionamento físico, dos chats de vídeo ao voluntariado e da medicação à prática de atenção plena, cada programa tinha muitas abordagens disponíveis.
Os voluntários eram predominantemente brancos, todos com idades entre 70 e 89 anos, e tinham pelo menos dois dos oito fatores de risco para demência. Esses fatores eram:
sono insatisfatório;
depressão;
isolamento social;
tabagismo;
medicamentos prescritos associados ao declínio cognitivo;
hipertensão;
diabetes;
problemas físicos e inatividade.
Ao longo de dois anos, o grupo experimental continuou suas atividades personalizadas, com o progresso sendo acompanhado.
O que mostram os resultados?
O grupo de tratamento experimentou um aumento nos testes cognitivos e fisiológicos, totalizando uma melhoria de 74% em relação aos participantes de controle.
Além disso, a parte mais interessante é que a maioria dos participantes expressou um elevado nível de satisfação com as intervenções.
Apesar das amostras obtidas, este é um ensaio clínico extremamente pequeno e inicial, existem várias ressalvas e limitações.
Contudo, os pesquisadores disseram que esperar que, no futuro, o tratamento das demências seja semelhante ao tratamento das doenças cardiovasculares, com uma combinação de redução de risco e medicamentos específicos.
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