Peru implementa 31 planos de negócios ecológicos 

O Programa Florestal iniciou a implementação de 31 planos de negócios sustentáveis ​​em Loreto, Madre de Dios e San Martín, no Peru, para contribuir para a conservação das florestas e gerar renda para as populações amazônicas, informou o Ministério do Meio Ambiente peruano (Minam).

O órgão afirmou que essas iniciativas produtivas são desenvolvidas por 20 comunidades nativas e 11 pequenos usuários da floresta. Neste último grupo estão associações produtivas, cooperativas e empresas florestais ou madeireiras, entre outras empresas relacionadas.

Segundo o coordenador técnico do Programa, Máximo Salazar, cada um destes planos de negócios foi avaliado e aprovado pela sua instituição e terá um período de implementação de 18 meses.

O responsável destacou ainda que com a promoção e financiamento dos planos “o uso sustentável do território florestal será reforçado para reduzir o desmatamento e garantir a conservação dos recursos naturais, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações que vivem e dependem diretamente desses espaços naturais”.

Foto: Divulgação/ ANDINA

Entre as primeiras ações realizadas pelas comunidades e pequenos usuários florestais responsáveis ​​pelas iniciativas produtivas está a aquisição de materiais e equipamentos de trabalho. Assim, as empresas Aurorita, Lidia e Pavayac (em Madre de Dios) passam a contar com 4 motores fora de borda (equivalentes a S/ 90.000) que serão utilizados na colheita de madeira deste ano.

Naquela região estão sendo desenvolvidos oito planos de negócios liderados por comunidades nativas e seis por pequenos usuários da floresta. Em San Martin, sete correspondem a comunidades e três a pequenos usuários florestais. Em Loreto, cinco para comunidades e dois para pequenos usuários florestais.

A meta total do Programa Florestal para este ano é financiar 148 planos de negócios nas regiões citadas, além de Ucayali. No caso desta última região, há financiamento do Banco Mundial (BM).

Nos próximos dias haverá uma nova convocatória para que mais comunidades e pequenos utilizadores florestais possam candidatar-se com os seus planos de negócios e aceder ao financiamento, após o correspondente processo de avaliação e aprovação.

*Com informações Agência Andina

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