O Uruguai qualificou-se no sábado para as meias-finais da Copa América em futebol, ao superiorizar-se ao Brasil nos penáltis (4-2), depois de 90 minutos muito fechados, em Paradise, no Nevada.
Tirando o minuto 35, em que o ex-benfiquista Darwin Núñez, primeiro, e o ex-Vitória de Guimarães e Sporting Raphinha, depois, tiveram duas excelentes oportunidades para marcar, o jogo foi um ‘deserto’ de ocasiões de golo.
Num encontro muito equilibrado, em que nenhuma das equipas chegou a estar claramente por cima, o Brasil não conseguiu sequer aproveitar a vantagem numérica que teve desde os 74 minutos, altura em que o uruguaio Nández viu o vermelho direto.
Como parecia inevitável, o jogo decidiu-se nos penáltis e aí o Uruguai foi mais competente, pois só Giménez falhou (defesa de Alisson), então um ‘match point’, com 3-1, enquanto, do lado brasileiro, o ex-portista Éder Militão falhou logo o primeiro, parado por Rochet, e Douglas Luiz o terceiro, ao poste direito.
O 4-2 final foi selado pelo ex-‘leão’ Ugarte, que, assim, colocou o Uruguai no caminho da Colômbia, numa meia-final que promete, na quarta-feira.
O jogo começou intenso, com as duas equipas compenetradas em dar tudo em cada lance, agressivas, o que originou que a primeira jogada com algum perigo tenha acontecido apenas aos 18 minutos, com Darwin a cabecear para o corte ‘acidental’ de Militão.
Dez minutos volvidos, respondeu o Brasil, com Endrick, substituto do castigado Vinicius Júnior, a receber um passe de um adversário, mas a definir mal, sendo que, aos 33, os uruguaios perderam por lesão Ronald Araújo, substituído por Giménez.
As maiores emoções da primeira metade chegaram aos 35 minutos, com Darwin a receber um passe perfeito de Nández desde a direita e a cabecear muito mal, para, de imediato, Raphinha surgiu isolado perante Rochet, que fez grande defesa com a mão esquerda.
Na parte final da primeira parte, destaque ainda para nova aceleração de Raphinha, que ganhou à defesa ‘celeste’ e foi novamente contrariado pelo guarda-redes uruguaio.
A segunda parte tornou-se ainda mais fechada, mais quezilenta, com mais faltas, com o Uruguai a ser a única equipa a rematar à baliza contrária, por Valderde, aos 48 e 63 minutos, e Darwin, aos 53, a ganhar na área, mas a acertar em Marquinhos.
O jogo mudou aos 74 minutos, quando Nández fez uma falta muito dura sobre Rodrygo e foi expulso, depois de o árbitro consultar as imagens, alertado pelo VAR.
A formação ‘canarinha’ passou a ‘mandar’ no jogo, a ter mais posse de bola, mas sem conseguir mais do que um ‘tímido’ remate de Endrick, que Rochet segurou sem problemas, aos 84 minutos, três antes da entrada do portista Evanilson.
Nos penáltis, prevaleceu o Uruguai, para desespero, nas bancadas, de Vinicius Júnior.
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