Com câmeras potentes, equipamento inédito no Brasil ajuda polícia em operações no Espírito Santo | Jornal Nacional

Equipamento inédito no Brasil ajuda policiais militares em operações

Um helicóptero sobrevoa a região metropolitana de Vitória e acompanha uma abordagem policial. Um sistema de câmeras, acoplado embaixo da aeronave, filma tudo e ninguém vê o helicóptero.

“A grande vantagem da câmera é poder trabalhar com ela de forma mais distante. O helicóptero, todos sabem, faz um barulho muito grande, mas com essa capacidade da câmera, a gente consegue ficar mais distante sem ser identificado”, diz o major Elvis Protta, comandante da aeronave.

O helicóptero pode ficar a 30 quilômetros de distância e, mesmo muito longe, consegue aproximar as imagens e um sensor de calor revela o que, a olho nu, poderia passar despercebido.

“A gente não está vendo nada, só que quando a gente viu aqui o sensor QR, a gente vê lá que está mostrando o barco com três ocupantes”, explica o agente.

Imagens são capturadas por câmera de helicóptero da PM. — Foto: TV Globo/Reprodução

O sensor de temperatura possibilita identificar armas e telefones celulares, o que seria quase impossível nos voos noturnos, e funciona em sintonia com três câmeras.

Dentro do helicóptero, dois monitores mostram tudo o que está sendo filmado e a localização exata. As mesmas imagens e informações também são monitoradas em terra, num celular ou tablet.

“E através da transmissão tanto das imagens em tempo real, quanto da comunicação via rádio, a gente consegue passar para o policial que está no solo uma maior quantidade de informações”, fala o piloto da aeronave, major Welington Kunch

Sistema utiliza câmeras avançadas para procurar alvos em helicóptero. — Foto: TV Globo/Reprodução

Outras câmeras monitoram os carros que entram e saem de Vitória, identificando as placas dos carros roubados. A intenção da polícia é integrar o sistema do helicóptero com esse e, assim, encontrar com os veículos com mais rapidez.

Todo o sistema custou R$ 14 milhões e já foi usado para auxiliar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul e pode ser útil em outros resgates. “Serve também para localização de indivíduo perdido numa mata por exemplo, para a localização”, completa Protta.

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